O ESG (Environmental, Social and Governance, ou em português Ambiental, Social e Governança) nas empresas visa avaliar e gerenciar os impactos ambientais, sociais e de governança, ou seja, implementar contribuições significativas para uma sociedade mais justa e um meio ambiente mais saudável. Após compreendermos o conceito de ESG, surge a questão: como aplicar esses princípios na construção civil? Para responder a essa pergunta, é fundamental entender o que faz uma construção ser sustentável.
Para uma construção ser considerada sustentável, será necessário aplicar práticas sustentáveis e responsáveis em todo o processo construtivo. Optar por uma construção sustentável possui diversas vantagens, como a melhoria da qualidade de vida dos moradores, redução de custos e riscos operacionais, entre outros benefícios que iremos abordar ao longo do texto.
Portanto, se você ainda tem dúvidas de como introduzir o ESG na construção civil e quer saber quais são as vantagens da implementação da sustentabilidade na construção civil, nós da UNI apresentaremos neste artigo todas as informações necessárias para você obter sucesso e garantir um diferencial estratégico competitivo. Confira!
O que é ESG na Construção Civil e por que esse sistema é importante?
A Construção Civil, como pilar do desenvolvimento, e o mercado imobiliário, impulsionador do PIB, destacam-se nos últimos anos pela resiliência diante de desafios, refletindo no progresso econômico do Brasil. No entanto, a crescente relevância do ESG na indústria da construção civil ganha destaque, com estudos apontando os impactos significativos desse enfoque. Evidencia-se a importância dos princípios ESG, oferecendo benefícios econômicos, sociais e ambientais capazes de transformar positivamente o setor.
Atualmente, a indústria da construção civil tem um grande impacto ambiental, consome uma quantidade significativa de recursos naturais, como água, energia e materiais de construção. Além disso, é um dos setores com significativa emissão de gases de efeito estufa no Brasil, principalmente devido ao relacionamento com a cadeia de fornecedores e obtenção de matérias-primas, contribuindo para o aquecimento global.
Ao considerarmos os impactos ambientais, sociais e de governança na construção civil, destaca-se, em particular, o impacto social. Muitos casos evidenciam a falta de segurança nos canteiros de obras, exploração de mão de obra, falta de benefícios adequados, desigualdade de gênero, poluição sonora e visual, problemas que podem afetar negativamente as comunidades locais.
A indústria da construção civil enfrenta diversos desafios como a falta de transparência nas informações, desvios de dinheiro, regulamentação inadequada, desperdícios. Esses problemas podem prejudicar os empreendimentos, resultando em baixa qualidade, custos excessivos e atrasos nas entregas.
Neste contexto, a estratégia ESG (Environmental, Social and Governance) tem se tornado cada vez mais relevante, minimizando os impactos gerados pela construção civil. Sua aplicação é responsável pela utilização eficiente dos recursos naturais, promove o uso de técnicas sustentáveis, contribui para redução de acidentes no canteiro de obra, gerencia riscos, auxilia na eficácia operacional, na redução de custos e no cumprimento de prazos.
Uma construção é classificada sustentável quando é projetada e executada considerando o impacto ambiental, social e econômico. A incorporação dos princípios ESG na construção civil traz diversas vantagens, descubra a seguir quais são elas.
As principais vantagens e objetivos do ESG para empresas
Empresas com responsabilidade social que adotam padrões de governança, ambiental e corporativa possuem vantagens competitivas, pois atraem investidores, clientes e parceiros que se identificam com os valores da sua companhia, melhoram o posicionamento da marca, aumentam a eficiência produtiva, atraem e retêm talentos, conquistam a confiança dos consumidores, reduzem riscos, custos e desperdícios operacionais. E mais, você sabia que empresas que adotam ESG na construção civil podem ter melhores taxas de financiamentos?
Sim, ao adotar políticas ESG, além da valorização dos empreendimentos, melhora a reputação da empresa. As instituições financeiras estão cada vez mais aumentando a transparência da aplicação de recursos, engajando seus stakeholders e incorporando práticas sustentáveis.
Instituições financeiras como BNDES, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Santander, Bradesco, SICOOB, entre outras instituições, já disponibilizam linhas de créditos mais atrativas para empresas que têm ações bem definidas no contexto ESG. Além disso, 94% dos bancos reconhecem a sustentabilidade como uma prioridade estratégica.
O objetivo do ESG através de suas práticas (ambientais, sociais e de governança), visa avaliar o desempenho das atividades empresariais além de aspectos financeiros. O ESG promove a inovação, a responsabilidade social, estimula a gestão sustentável dos recursos naturais, a prevenção e controle da poluição ambiental e incentiva o fortalecimento da governança corporativa.
Quais são os três pilares da sustentabilidade na construção civil?
A implantação da sustentabilidade na construção civil busca minimizar os impactos ao meio ambiente, como por exemplo, a diminuição da emissão de gases de efeito estufa e a redução da geração de resíduos sólidos. Além disso, ao adotar práticas sustentáveis, através da redução do consumo de energia, água e materiais, você gera economia financeira a longo prazo. Outra vantagem da construção sustentável é a contribuição para ambientes mais saudáveis, bem iluminados, prezando pela qualidade, segurança e conforto para as pessoas que os utilizam. Indiretamente, o zelo por estes três pilares, meio ambiente, economia e a responsabilidade com o impacto social, aumenta o valor do imóvel, tornando-o mais atrativo para consumidores. De forma geral, é imprescindível que você saiba qual é o significado de ESG e quais são os três pilares do ESG?
Os 3 pilares do ESG (Environmental, Social and Governance)
Originalmente da língua inglesa, a definição ESG representa Ambiental (Environmental), Social e Governança (Governance), e desempenha um papel crucial para um futuro sustentável nos negócios.
- E de Ambiental: Está relacionado a todas as ações empresariais que geram impacto ao meio ambiente. Alguns exemplos de práticas utilizadas pelas empresas: redução de sua pegada de carbono, adoção de energias renováveis, proteger a biodiversidade etc. São ações essenciais para preservar nosso planeta.
- S de Social: Este pilar relaciona-se ao impacto da empresa na sociedade em que está presente e à responsabilidade social. Como por exemplo, o bem-estar e segurança dos colaboradores, a diversidade e inclusão social, respeitando direitos humanos, salário justo, etc., contribuindo positivamente para as comunidades locais.
- G de Governança: Refere-se à ética nos negócios, transparência nas operações, políticas de gestão empresarial e responsabilidade fiscal. Uma boa governança corporativa constrói confiança e sustenta decisões éticas.
Em resumo, os pilares do ESG envolvem aspectos ambientais, sociais e de governança. Isso inclui ações para reduzir o impacto no meio ambiente, melhorar as relações com a sociedade e comunidades, e adotar práticas de governança mais transparentes e éticas. E na prática, como isso funciona?
Como funciona o ESG nas empresas e as contribuições na indústria imobiliária?
Nos últimos anos, o ESG no Brasil tem ganhado cada vez mais importância e destaque. Embora muitos executivos ainda não estejam muito familiarizados com o conceito, os dados mostram que as pessoas estão cada vez mais conscientes sobre o ESG e grandes investidores estão cada vez mais atentos, buscando empresas com práticas sustentáveis e responsáveis.
Na indústria da construção civil, por exemplo, destaca-se a transição para a adoção do modelo ESG, impulsionada por exigências dos clientes, uma vez que a sustentabilidade se tornou um fator cada vez mais importante para os consumidores. Além disso, promove a eficiência energética, a redução de custos operacionais, a gestão adequada dos resíduos e a melhoria das condições de trabalho.
Portanto, adotar ESG nas empresas não é apenas bom para o planeta e a sociedade, mas também para o crescimento e a estabilidade dos negócios.
Saiba as principais práticas do ESG e seus indicadores na construção civil
O maior desafio da construção sustentável é encontrar maneiras eficientes de reduzir o impacto ambiental durante todas as etapas do processo construtivo, desde a extração de materiais até a fase de demolição. Isso envolve a implementação de práticas do ESG no canteiro de obras e na indústria da construção civil como um todo. Buscando auxiliá-lo nesta caminhada, elencamos as principais práticas de responsabilidade social e ambiental, veja!
Existem diversas práticas e características que podem tornar uma construção sustentável. Alguns exemplos incluem:
- o uso de materiais ecológicos e de baixo impacto ambiental (como madeira certificada, tijolos ecológicos, isolamento térmico eficiente);
- a utilização de tecnologias sustentáveis (como sistemas de captação e reuso de água, energia renovável, sistemas de iluminação eficiente);
- promover igualdade de gênero e diversidade entre os trabalhadores;
- garantir condições de trabalho seguras e saudáveis (existem meios eficientes de garantir que não haja condições de trabalho análogas à escravidão e trabalho infantil);
- desenvolver ações de conscientização ambiental e a capacitação dos profissionais da área da construção;
- implementar sistemas de gestão, monitoramento e controle eficientes.
Uma das principais práticas do ESG no canteiro de obras, além das que foram mencionadas anteriormente, inclui gerir corretamente os resíduos gerados pela construção. Para isso, faz-se necessário a implementação de políticas e procedimentos de sustentabilidade, a fim de minimizar o impacto ambiental. Quanto aos indicadores do ESG na construção civil, eles são utilizados para medir e avaliar o desempenho das empresas nos aspectos ambiental, social e de governança corporativa.
Alguns dos principais indicadores incluem a redução de emissões de gases de efeito estufa, a quantidade de resíduos reciclados, a utilização de energias renováveis, a diversidade nos cargos de liderança, a segurança no trabalho, entre outros. Esses indicadores são importantes para monitorar o progresso em relação às metas de sustentabilidade, identificar áreas de melhoria e promover a transparência nas práticas empresariais.
Como implementar a sustentabilidade no setor de construção de forma objetiva?
No âmbito do ESG (Environmental, Social and Governance), as empresas do setor de construção civil podem adotar medidas sustentáveis em suas operações, visando melhorar o desempenho ambiental, social e de governança. A seguir, demonstraremos o passo a passo para você implementar as práticas de sustentabilidade desde a pré-obra até a pós obra:
- Etapa Inicial: Faça uma análise detalhada do projeto inicial e identifique as áreas de melhoria que se enquadre nas práticas ESG.
- Execução: Conforme o andamento do projeto, implemente as ações necessárias diariamente em todo o processo de construção para que se cumpra com o objetivo inicial.
- Acompanhamento: Monitore o desempenho das ações, faça uma avaliação e, se for necessário, ajuste as estratégias utilizadas para garantir que tudo esteja alinhado e funcionando.
- Etapa Final: Para comprovar que a empresa ou empreendimento é uma entidade responsável e sustentável, adotou as medidas necessárias, busque obter a certificação apropriada de acordo com os critérios estabelecidos. Hoje, o mercado tem disponibilizado diversas certificações que reconhecem esses compromissos. Conheça algumas delas a seguir!
Principais certificadoras de sustentabilidade na construção civil
No Brasil, existem certificadoras que atestam o cumprimento de padrões e são inspiradas em conceitos de sustentabilidade que atendem alguns critérios de ESG na construção civil. Entre as principais certificadoras encontradas estão:
GBC (Green Building Council) Brasil: É uma organização que tem como objetivo fomentar a indústria de construção sustentável no país, por meio da certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design), que avalia o desempenho ambiental de edificações.
Selo Casa Azul: É uma certificação desenvolvida pelo Governo Federal, por meio da Caixa Econômica Federal, para incentivar a construção de empreendimentos com práticas sustentáveis e de eficiência energética.
AQUA-HQE: É uma certificação que avalia a sustentabilidade do empreendimento em todas as suas fases, desde o projeto até a operação. É concedida pela Fundação Vanzolini.
BREEAM: É uma certificação internacionalmente reconhecida que avalia a sustentabilidade de empreendimentos. Embora não seja uma certificadora brasileira, é utilizada por algumas empresas do setor.
Existem diversos empreendimentos no Brasil que foram certificados e estão de acordo com os conceitos de sustentabilidade que atendem alguns critérios de ESG. Por exemplo:
Edifício sustentável Eco Berrini – São Paulo/SP: Certificado pelo LEED, esse edifício comercial apresenta soluções sustentáveis, como sistemas de reuso de água, eficiência energética e uso de materiais de baixo impacto ambiental.
Axis Vila Mariana, São Paulo: Certificado pelo AQUA-HQE, utilizou soluções sustentáveis em sua construção e operação, como reuso de águas servidas e aproveitamento de águas pluviais, utilização de materiais com menor impacto ambiental no canteiro de obras. Em resumo, o cenário atual do ESG no Brasil é promissor, com cada vez mais empresas e empreendimentos adotando práticas sustentáveis e buscando certificações que atestem sua conformidade. Essa tendência é impulsionada pela crescente conscientização sobre a importância da sustentabilidade
A diferença entre sustentabilidade e ESG
A sustentabilidade e o ESG são termos relacionados, mas possuem diferenças importantes. Sustentabilidade é um termo utilizado para demonstrar a capacidade de sistemas ou organização promover um desenvolvimento que seja viável a longo prazo, abrangendo a integração de aspectos econômicos, sociais e ambientais nas atividades humanas. No contexto empresarial, visa a preservação do meio ambiente, a equidade social e o desenvolvimento econômico de forma sustentável.
Já o ESG é uma abordagem mais específica e quantitativa para avaliar o desempenho das empresas em relação a critérios ambientais, sociais e de governança. Esses critérios são utilizados para medir o impacto das práticas empresariais nos aspectos ambientais (E), sociais (S) e de governança (G), sendo considerados indicadores de sustentabilidade corporativa.
Enquanto a sustentabilidade é um conceito mais amplo e abrange aspectos de longo prazo, o ESG é mais focado na performance das empresas no curto prazo, sendo utilizado como uma ferramenta para análise de investimentos. O ESG permite que os investidores avaliem o risco e a oportunidade das empresas com base em critérios específicos, como gestão ambiental, práticas trabalhistas, transparência corporativa, entre outros.
Portanto, a principal diferença entre sustentabilidade e ESG está na abrangência e no foco. Enquanto a sustentabilidade engloba aspectos econômicos, sociais e ambientais com uma visão de longo prazo, o ESG é uma abordagem mais específica para avaliar o desempenho das empresas em relação a critérios ESG, sendo utilizado principalmente para análise de investimentos.
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UNI Gestão de Negócios: Sua parceira para gestão sustentável no setor imobiliário
No cenário dinâmico da construção civil, a implementação de boas práticas de governança corporativa, responsabilidade social e ambiental é imprescindível para assegurar a integridade, e a sustentabilidade da indústria. Na UNI Gestão de Negócios, além de compreendermos a importância desses princípios, também oferecemos serviços equiparados à governança corporativa, promovendo uma gestão eficiente, monitoramento preciso e controle abrangente.
Nosso compromisso contribui significativamente para a eficácia operacional, mitigação de riscos e, especialmente, para a redução de custos, impulsionando o progresso das obras. O que oferecemos não é apenas uma gestão, mas sim uma tendência para empresas que buscam diferenciação no competitivo mercado imobiliário.
Na UNI Gestão de Negócios, a transparência, ética e sustentabilidade nos negócios são valores fundamentais. Acreditamos que adotar boas práticas de governança vai além de uma necessidade, é uma estratégia inteligente para alcançar o sucesso dos empreendimentos. Nossa missão é clara: ser a parceira ideal para aqueles que buscam construir com responsabilidade e visão de futuro.
Ao adotar uma gestão alinhada aos princípios ESG (Environmental, Social and Governance), você eleva a qualidade e transparência das informações, e como resultado, a reputação e competitividade da sua empresa.
Se você está comprometido com o sucesso e a diferenciação no mercado, entre em contato conosco agora mesmo. Nós da UNI Gestão de Negócios, estamos prontos para transformar seus empreendimentos, incorporando não apenas construções, mas verdadeiros legados de responsabilidade e excelência. Juntos, construímos um futuro sustentável.
